“Comparação dos Padrões de Reconhecimento Intersubjetivo”
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH)
Departamento de Sociologia
Disciplina HZ 657 B – Sociologia Contemporânea.
Trabalho: “Comparação dos Padrões de Reconhecimento Intersubjetivo”
Neste trabalho, guardando as devidas proporções, depreenderemos um esforço reflexivo sobre a questão dos padrões de reconhecimento usadas na teoria de Hegel e de
Honneth.
Para isso buscaremos analisar algumas das diferentes abordagens acerca de ambas teorias, rastreando as diferenças e similitudes entre os autores que trabalham o tema e sua relevância para a compreensão das lutas pelo reconhecimento.
Para Hegel, a origem de relação social entre homens estava na luta pelo reconhecimento, o valor do eu da individualização emerge da relação entre indivíduos porque “o que um ser humano pode oferecer ao outro é a sua capacidade de reconhecer a sua existência”. Um claro exemplo disto são as participações em ações coletivas, próprias de indivíduos com déficit de reconhecimento.
Honneth pelo seu lado propõe uma teoria fundada em três esferas de interação com padrões diferentes de reconhecimento recíproco, o amor, o direito e a solidariedade, sendo que a cada um destes padrões lhe corresponde uma forma de reconhecimento intersubjetivo. A teoria de Honneth é explicativa, pois busca esclarecer a gramática dos conflitos e a lógica das mudanças sociais com a finalidade de entender a evolução moral da sociedade Na comparação feita por Honneth, entende-se por relações primarias, as ligações emotivas fortes entre poucas pessoas. Estas relações também são conhecidas como relações de amor e amizade onde se produzirá a autoconfiança individual que é a base psíquica do desenvolvimento dos outros padrões de reconhecimento.
Segundo Hegel, o amor é mais do que o relacionamento sexualmente preenchido entre homem e mulher.
Para Hegel, o amor representa a primeira etapa de reconhecimento recíproco, porque em sua efetivação os sujeitos