Comparação do Livro: O Alienista
Nise da Silveira foi uma Médica psiquiátrica, que por recusar-se a usar métodos comuns da psicologia, passou a ter que trabalhar como terapeuta, onde ao invés de terapia os pacientes só faziam serviços de limpeza, não tinha nenhum tratamento de verdade, que pudesse ajudar a curá-los de sua loucura. Nise na verdade não tinha uma opinião muito comum sobre loucura, ela dizia que não existe tratamento completo para tal, que na verdade todos nós temos um pouco de loucura dentro de nós, e que gente curada demais é gente chata. Dizia ela o seguinte “Vou lhes fazer um pedido: vivam a imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda”. Nise acreditava que para melhorar a saúde mental dos doentes, era preciso mais do que internação, eletrochoques, insulinoterapia e etc. Ela dizia que era preciso trabalhar a mente em coisas que estimulasse de verdade, como a arte. Dizia que era possível enxergar através da arte o universo mais profundo do esquizofrênico.
Já no livro “O alienista” a compreensão para os doentes mentais era totalmente diferente, enquanto Nise acreditava que era possível cura-los com arte, com um método diferente dos normais, Simão Barcamate um médico psiquiatra bem conceituado em Portugal e Espanha, passou a internar todas as pessoas da cidade que ele julgava como loucos, como: os vaidosos, os bajuladores, os supersticiosos, os indecisos e etc. Para ele todos eram loucos, todos que tinham alguma "dúvida" ou os que acreditavam muito em algo. Com um tempo, as conclusões do Doutor se alteram drasticamente, o louco deixa de ser o desequilibrado e passa a ser aquele que mostra um equilíbrio das funções mentais. Por conta disso o Doutor liberta os antigos loucos e passa a prender os novos, como o Padre, a esposa do Boticário e o barbeiro. Com alguns meses de tratamento todos foram soltos após revelarem algum desequilíbrio, provando que estavam curados. Não satisfeito, o Doutor passa a