Comp
>Circuitos Integrados
O início da terceira geração de computadores foi marcado pela invenção dos circuitos integrados (CIs) ou, como também são conhecidos, chips - estes chips incorporavam, numa única peça de dimensões reduzidas, vários transistores e outros componentes interligados formando assim circuitos eletrônicos complexos. Essa invenção foi de fundamental importância para a evolução dos computadores pois, graças a ela, foi possível o incremento da velocidade computacional – passando de microssegundos a nanossegundos –, menor consumo de energia e menor aquecimento de partes internas quando comparados àqueles da geração anterior, redução do tamanho dos computadores, utilização de linguagem de programação de alto nível e redução dos preços de mercado, tornando computadores mais acessíveis.
>História A ideia dos CIs, inicialmente concebida em 1952 por Geoffrey Dummer, foi desenvolvida a partir de 1957 por, principalmente, Robert Noyce e Jack Kilby. O projeto de circuitos integrados foi amplamente incentivado pelo programa espacial norte americano, que necessitava de computadores menores e mais leves para utilização em sistemas de orientação a bordo. Prova disso é que os primeiro chips desenvolvidos por Kilby foram vendidos à força aérea americana.
Embora Kilby tenha sido o pioneiro na conclusão do projeto, datando de 12 de setembro de 1958, tendo inclusive ganho um prêmio Nobel em 2000 por sua participação na criação de CIs, foi Noyce que, cerca de meio ano depois, melhorou o projeto inicial ao substituir o germânio por silício na confecção do CI e desenvolver um chip apto a resolver problemas que o original não era capaz.
Embora atualmente a quantidade de transistores interligados em um chip alcance bilhões, no início tal feito não era possível e a quantidade não passava uma dezena, sendo conhecida como SSI – small scale integration. Posteriormente, a quantidade de transistores alocados em um chip foi aumentando e novas denominações