Como é ser idoso no Brasil?
Refletindo sobre a maneira como os idosos são tratados em outros países, percebemos, claramente, que eles não são valorizados como deveriam, no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, vemos idosos trabalhando nos parques temáticos da Florida, nas altas temporadas. Este é um exemplo de inclusão social, que não vemos aqui.
No entanto, existem leis que foram implementadas no país, que lhes têm proporcionado um maior conforto e respeito diante da sociedade, como: não enfrentar filas, passagens gratuitas nos transportes públicos, com cadeiras especiais, meia entrada nos cinemas e teatros. Infelizmente, porém, ainda há muito o que fazer pois, muitas pessoas ainda não estão conscientes de que estas leis devem ser cumpridas. Vemos que muitos ainda não se levantam para um idoso se sentar ou reclamam quando ele entra na sua frente, em uma fila.
Observamos, em muitas famílias brasileiras, que a tendência é negligenciar o idoso dentro de sua própria casa. Quando os filhos, já adultos, independentes, financeiramente, esquecem-se ou desrespeitam os seus pais ou avós, não lhes dando a oportunidade de serem ouvidos, de darem uma opinião, ou de fazerem alguma tarefa em casa, quando querem participar.
Lê-se no estatuto do idoso que “ é obrigação da família, [...] da sociedade [...] assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, [...], à dignidade, ao respeito e a convivência familiar e comunitária [...].” As famílias e a sociedade como um todo, precisam compreender que o idoso deve ser valorizado e respeitado, para ter uma vida digna.
Acreditamos que seja essencial a conscientização de todos os brasileiros a respeito desse assunto. O idoso deve ser respeitado e ouvido como aquele mais experiente, aquele que presenciou diversas situações, o que mais conhece a vida. Portanto, é imprescindível que leve uma vida ativa, fazendo aquilo que lhe dê prazer, como: esporte, música, viagens, ou mesmo um trabalho comunitário.