Como o organismo reage ao medo?
O medo é uma sensação em consequência da liberação de hormônios como a adrenalina, que causam imediata aceleração dos batimentos cardíacos. É uma resposta do organismo a uma estimulação aversiva, física ou mental, cuja função é preparar o sujeito para uma possível luta ou fuga.
Em alguns casos, o organismo reage de forma exagerada ao medo, fazendo com que esse estado de alerta, benéfico em muitos momentos da vida, transforme-se em um estado patológico, quando o medo se transforma em fobia. A fobia se trata de uma antecipação do medo ou da ansiedade. Sua característica mais importante é o comprometimento da relação que o sujeito estabelece com o mundo que o cerca. No caso da fobia, o medo não prepara o indivíduo para decidir entre lutar ou fugir, ele o paralisa, impede que se relacione com o objeto de seu medo.
Medo e Suas Definições
Aquele que não tem medo, mesmo que lá no íntimo, atire a primeira pedra! Esta afirmativa se dá por sermos seres humanos, passíveis desses sentimentos e emoções, existe uma infinidade de fatores desencadeantes do medo, que podem acometer pessoas em todas as faixas etárias, podem ser passageiros, assim como tornar-se psicopatológicos.
O que é medo? Quais os sinais e sintomas do medo? O medo é patológico? O medo significa a mesma coisa que fobia? O que pode estar por detrás das fobias? Partindo deste princípio, o medo é “caracterizado por referir-se a um objeto mais ou menos preciso” (DALGALARRONDO, 2006, p. 107).
Segundo Dalgalarrondo (2006) apud Mira y López (1964), o medo se apresenta em escalas até a sua inativação, ou seja, ele vai paulatinamente tomando uma proporção até que o indivíduo tenha seus sentimentos e emoções estabilizados, dividindo-se em seis fases de acordo com o grau de extensão e imensidão, são eles: 1. Prudência; 2. Cautela; 3. Alarme; 4. Ansiedade; 5. Pânico (medo intenso); 6. Terror (medo intensíssimo).
O medo é uma alteração das emoções e dos sentimentos,