Como Lidar Com o Medo e a Resistência à Mudanças
possibilidade de abandonar realidades concretas.
Atualmente as empresas veem a necessidade de realizar
mudanças em seus processos, tecnologias e estratégias, visando a competitividade.
Por consequência, medo, ansiedade e resistência
no trabalho são respostas naturais aos desafios dos mercados competitivos.
Se bem conduzidas, acompanhadas de programas
motivacionais e canais de comunicação eficazes, essas inovações são bem-vindas e trazem sentimentos de euforia, alívio e satisfação.
Preocupações e resistências são frequentes em processos de
mudanças organizacionais, causadas pelo tradicionalismo, hábitos enraizados, indisponibilidade para aprender, falta de energia ou recusa de assumir maior carga de trabalho.
Quando as pessoas se sentem ameaçadas pela mudança tendem até mesmo a “torcer contra”.
Para efeitos duradouros, é preciso esforço intencional,
motivação e comprometimento emocional por parte dos envolvidos, pois mudança pessoal requer duplo desafio: desfazer-se de hábitos antigos e ao mesmo tempo desenvolver novos comportamentos.
O medo e a ansiedade provocam preocupações e ampliam a
tensão e o estresse. O consultor pode contribuir estimulando as pessoas a falarem sobre seus medos, porém esse processo exige o máximo de cuidado para não ser mais um fator gerador de tensão. A postura ética é pré-requisito do consultor.
Autores afirmam que o clima de desconfiança pode se
instalar facilmente num ambiente de trabalho, caso os líderes adotem condutas como falta de comunicação ou comunicação indireta; falta de receptividade a sugestões; tomadas de decisões em segredo; posturas incoerentes; mensagens confusas e conduta antiética.
O consultor pode contribuir com estratégias que ajudem os
líderes, nem sempre preparados, a reduzir o medo nas relações de trabalho. Mostrar que se pode aprender com os erros, colocar o foco na aprendizagem e não