Commenius
Europeus, viveram num tempo de constituição ou consolidação da modernidade e produziram aportes relacionados com ensino, aprendizagem, escola e educação. Algumas de suas propostas, de um modo ou de outro, ainda podem ser encontradas nos discursos ou em práticas na atualidade.
O objetivo dessa unidade é estudar elementos bem básicos relacionados a esses três intelectuais.
Johann Friedrich Herbart foi filósofo, teórico da educação e psicólogo, tendo estudado na Universidade de Iena. Em 1797 visitou a Suíça e observou a escola dirigida por Pestalozzi, onde obteve fundamentos para desenvolver suas concepções pedagógicas. Pelas teorias de Pestalozzi, Herbart sentiu a necessidade desenvolver uma teoria pedagógica em que o professor não poderia ter sua prática baseada somente no seu cotidiano e sim em teorias. A partir de 1809 ensinou filosofia e pedagogia na Universidade de Königsberg.
Herbart destaca o cérebro, o aparato intelectual e o funcionamento psicológico. Para ele todos são experiências formadoras de ideias, ou seja, empíricas. Herbart desenvolveu um esquema para mostrar o funcionamento do mecanismo psíquico, que poderia ser resumido no funcionamento de massa, que se movia a partir do aprendizado de novos conceitos e da formação de conceitos no cérebro humano. Falando de modo bem simples e resumido, o ensino e, consequentemente, o aprendizado deveriam partir dos conceitos morais e intelectuais, expostos e aprendidos segundo sua forma lógica ou histórica.
Herbart destacou que o foco e objetivo da pedagogia seria o desenvolvimento moral, do caráter e da vontade, como referências de um autogoverno do indivíduo, com a finalidade de agir corretamente. A psicologia e a filosofia deveriam andar juntas na aplicação do conhecimento. O intelecto era considerado uma forma de motivação e interesse no processo de