Pesquisa sobre Commenius

COMENIUS E A DIDÁTICA MAGNA
Educador checo, criador da Didática Moderna e uma dos maiores educadores do século XVII, que exaltava o respeito do desenvolvimento da criança através da aprendizagem, experiência, educação sem punição e com diálogo, exemplo e ambiente adequado.
Foi professor na sua antiga escola e tornou-se pastor religioso em Fulnek, assumindo o encargo de dirigir as escolas do Norte da Morávia.
Após escapar da perseguição que se deu aos não católicos com a guerra político-religiosa, começa a alimentar uma ideia reformista por meio da Pansophia (ideal de saber universal) para unir indivíduos e nações. Desenvolve então o método de ensino, almejando uma reforma radical do conhecimento humano e da educação. Alguns amigos fizeram chegar seu trabalho ao conhecimento de Luis de Geer, filantropo sueco, quando foi publicada uma obra sua, com o título Prodomus Pansophiae, que mereceu a atenção de Descartes.
Em 1642, a convite de Luiz de Geer e do governo de Estocolmo para reformar o sistema escolar da Suécia, porém, devido os ideais religiosos, seus ideais não foram bem aceitas pelos luteranos suecos.
No ponto de vista de diversos autores, a sua obra que aborda mais claramente a sua consistência entre o pensamento filosófico, educacional e social não chegou a ser concluído. Morreu em Amsterdam em 1670.
Defendia a escola como “locus” (teoria da sociologia e da psicologia), que se constitue em ensinar tudo a todos. O homem, não apenas como espectador, mas, como ator. Formar o bom cristão.
O renascimento e a reforma religiosa, o contexto de sua obra, evidenciava o desejo e a possibilidade de ensinar tudo a todos. Para Comenius Deus em sua infinita bondade colocara a redenção ao alcance de todos, então era necessário educar convenientemente. Era sua tónica, a busca do desenvolvimento do indivíduo, através da didática, que consiste tanto em um ato como uma arte de ensinar.
A arte de ensinar transforma o homem, transmitindo instrução, a moral e a religião.