Comitê paraolímpico brasileiro
A história do esporte paraolímpico no Brasil começou em 1975. Foi quando o professor Aldo Miccolis criou a Associação Nacional de Desporto de Deficientes (ANDE), no Rio de Janeiro. A entidade pretendia agregar os esportes praticados por atletas com qualquer tipo de deficiência. Com o passar dos anos, as modalidades passaram a ser categorizadas. Assim, foram fundadas a Associação Brasileira de Desporto para Amputados - ABDA (1990), a Associação Brasileira de Desporto para Cegos - ABDC (1984) e a Associação Brasileira de Desporto de Deficientes Mentais - ABDEM (1989). Além destas, a Confederação Brasileira de Desporto para Surdos - CBDS (1997) representa o Brasil no Comitê Internacional de Esportes de Surdos. Mas as modalidades para este tipo de deficiência não estão incluídas no programa de competições dos Jogos Paraolímpicos. A partir da fundação do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC), em 1989, surgiu uma tendência mundial para a criação de Comitês Paraolímpicos Nacionais, os chamados National Paralympic Committees (NPCs). Com a realização dos Jogos de Barcelona (1992), a formação dos NPCs já se tornava urgente: o IPC precisava ter como filiadas as entidades que possuíssem representatividade em nível nacional e agregassem modalidades para pessoas com todos os tipos de deficiência. Portanto, a partir de 1993, a ideia de se criar um Comitê Paraolímpico no Brasil começou a tomar corpo. Os representantes de ABDA, ABDC, ANDE e ABDEM debateram a criação do NPC brasileiro. Em decisão conjunta, no dia 9 de fevereiro de 1995, foi fundado o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), com sede na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. O primeiro indicado para a presidência da entidade foi João Batista de Carvalho e Silva. Apesar do curto período de existência, o CPB passou a colocar em prática uma de suas principais funções: a organização de eventos paraolímpicos nacionais para o desenvolvimento do esporte no