paraolimpiadas
A partir da fundação do Comitê Paralímpico Internacional, em 1989, surgiu uma tendência mundial para a criação de Comitês Paralímpicos Nacionais, os chamados National Paralympic Committees (NPCs). Com a realização dos Jogos de Barcelona`92 (1992), a formação dos NPCs já se tornava urgente: o IPC precisava ter como filiadas as entidades que possuíssem representatividade em nível nacional e agregassem modalidades para pessoas com todos os tipos de deficiência. Portanto, a partir de 1993, a ideia de se criar um Comitê Paraolímpico no Brasil começou a tomar corpo.
Os representantes da ABDA, ABDC, ANDE e ABDEM debateram a criação do NPC brasileiro. Em decisão conjunta, no dia 9 de fevereiro de 1995, foi fundado o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), com sede na cidade de Niterói, Rio de Janeiro.
Apesar do curto período de existência, o CPB passou a colocar em prática uma de suas principais funções: a organização de eventos paraolímpicos nacionais para o desenvolvimento do esporte no país. Ainda em 1995, o CPB organizou os I Jogos Brasileiros Paradeportivos, em Goiânia. A segunda edição da competição foi realizada no Rio de Janeiro, no ano seguinte.
Mudança de sede
Em 19 de junho de 2002, a sede do Comitê Paraolímpico Brasileiro foi transferida de Niterói para Brasília. Esta medida foi tomada para colocar a entidade máxima do esporte paraolímpico nacional na cidade que é o centro das decisões políticas do Brasil. Além disso, o comitê ganhou mais visibilidade e acessibilidade ao estar no centro geográficodo país.
O Comitê Paraolímpico Brasileiro passou a contribuir, progressivamente, para o fomento do esporte de alto rendimento para pessoas com deficiência. As iniciativas foram desde a divulgação e organização de competições até o envio de atletas para eventos no exterior. Com a aprovação da Lei Agnelo-Piva (Nº 10.264), em 2001, o CPB obteve uma fonte permanente de recursos financeiros, o que garantiu uma melhor