Primeiro manuscrito marx
Para Marx o trabalho alienado transforma a vida genérica do homem em ser estranho, em meio da sua existência individual. Aliena do homem o próprio corpo, bem como a natureza externa, a sua vida intelectual, a sua vida humana.
Dessa forma, a existência do trabalhador não se dá por si, mas pela capacitação do objeto para sua existência, como trabalhador e sujeito físico. Na alienação há uma relação do trabalhador com os objetos de sua produção. O trabalho é algo exterior ao trabalhador, não pertence à sua natureza, ele não se afirma no trabalho, ao contrário, nega-se a si mesmo. O trabalhador só se sente em si fora do trabalho, em suas funções naturais, enquanto no trabalho se sente fora de si.
Marx estabelece como relação de alienação, o vínculo do trabalhador ao produto do trabalho, afirmado que este objeto é estranho ao mesmo tempo em que dominante; e ainda, que há uma relação entre o trabalho e a produção como algo estranho e causador do sofrimento.
É notável que o trabalho alienado inverte a relação, uma vez que o homem, transforma sua atividade vital, o seu ser, em simples meio de existência, fazendo da atividade vital o objeto da vontade e da consciência. A vida genérica é furtada do homem.
Na relação do trabalho alienado, cada homem olha os outros homens segundo o padrão e a relação em que ele próprio se encontra. É a alienação do homem relativamente ao homem. Quando o homem se contrapõe a si mesmo, entra igualmente em oposição com os outros