Dicotomia paraolimpica
Castro, Sérgio Jose
Prof. MSc. Ed Física
Universidade Estácio de Sá, Universidade Castelo Branco; Presidente da Federação de Basquetebol em Cadeira de rodas do Estado do Rio de Janeiro; Diretor de Tiro Adaptado da Associação Brasileira de Desporto em Cadeira de Rodas; Responsável pelo Projeto DOWN da Universidade Estácio de Sá. Mestrando em Ciências da Motricidade Humana da Universidade Castelo Branco. Consultor do CDOF. Consultor do ILAFIT.
Resumo
O objetivo deste artigo é o de possibilitar ao leitor a identificação do processo através do qual as diversas deficiências tem viabilizadas suas participações no Paraesporte Brasileiro, uma vez que diferem totalmente do sistema adotado pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (COB) no qual cada modalidade possui a sua própria Federação ou Confederação Nacional ou Internacional . o Atual Artigo visa propiciar uma visão atualizada da dicotomia existente entre as diversas deficiências e a forma através da qual tem suas participações asseguradas como foco no princípio citado no Manifesto Mundial da FIEP 2000 que prevê em seu capítulo XV o ...
Palavras-chave: Paraesporte, deficiência, Comitê Paraolímpico Brasileiro.
Introdução
Tradicionalmente, o Paraesporte nacional pode ser caracterizado como a forma mais abrangente de poder reintegrar à sociedade, indivíduos que tenham sofrido um processo de perda de sua identidade através de mutilações ou até mesmo de ausência de movimentos causados por causas ainda desconhecidas pela ciência atual e que, mesmo assim , o paraesporte consegue contemplar com modalidades paraesportivas que certamente o conduzirão a um patamar de reintegração social e , naturalmente , de superação social através desta prática, a qual certamente irá causar uma satisfação pessoal exacerbada.
Contudo, essa prática, embora pautada em princípios internacionais de igualdade, tem demonstrado ao longo dos tempos, uma