Comida Africana e sua influência no Brasil
Entre os séculos XVI e XIX, o Brasil recebeu milhões de escravos africanos, populações de Moçambique, nas regiões do Congo de Angola e pela Contra Costa, do Senegal ao Gabão, tiveram representantes nas lavouras brasileiras, nos engenhos de açúcar e na mineração.
As culturas que sobreviveram no Brasil dos africanos traficados são representadas principalmente pelos grupos 1°) bantos, 2°) Sudanesas: Iorubás, e outros gupos menores, como Fon e Mandiga . Classificados como “bantos do centro”, de grupos como cuango, quimbundo, casai e bemba , originários do sul da Nigéria, presença constante da época escravista, espalhou sua cultura pelo território brasileiro , a qual demonstra variadas formas de conhecimento, arte, religiosidade e lazer.
O maior grupo de iorubá foi inserido na capital da Bahia, mas chegou a outras partes do país como Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas etc. Esse grupo deixou traços marcantes na nossa cultura:
Utensílios domésticos e culinários: peneira, colher de pau, pião.
Ornamentos pessoais: braceletes, miçangas, balangandãs.
Escultura: ídolos de madeiras e ferro, e de outros materiais, figurando os seus deuses, santos e orixás.
Indumentária: saias largas e rodadas, panos vistosos, turbante ou rodilha.
Instrumentos musicais: piano de cuia ou cabaça, cerimônias do tipo camdoblé, aerofones, pequena flauta já desaparecida.
Pratos e alimentos: mungusá, acaçá, acarajé, azeite-de-dendê, vatapá, pimenta malagueta.
Há poucos anos atrás, a África era considerada o país da caça, o negro com armadilhas arco e flecha, possuíam a agilidade pela arte da caça. A diversidade de roedores, gazelas, lagartos, antílopes, obtinha uma garantia alimentar e a regularidade da profissão de caçador.
A caça era trabalho, orgulho, divertimento, dignidade. As gazelas, antílopes, o gordo crocodilo, eram peças dignas de consumo.
As heranças africanas que influenciaram o Brasil, tais