culinaria africana
A culinária africana recebeu influência de vários países além da cultura dos nativos, pois muitos colonizadores passavam pela África devido às rotas marítima. Portanto é muito difícil analisar e separar comidas tipicamente africanas.
Mesmo dentro do continente existe uma grande diversidade pois é um continente com diferentes áreas climáticas e possui várias tribos, que adaptam sua culinária para sua zona. Contudo, pelo fato de ser sempre uma combinação de frutas (locais), grão, vegetais, leite (depende da área) e carne, fica mais fácil de identificá-las.
• Objetivo
Os vegetais ocupam um papel importante, sendo a principal fonte de vitaminas e a mandioca é vista como alimento primordial na África central.
A mandioca é fonte de energia e altamente nutritiva, por isso é um meio de diminuir a morte causada pela desnutrição.
Um aspecto da culinária africana é ela ser muito picante, como vista no bootie, comida com o curry, que é um molho forte; ou no acarajé, que tem muita pimenta.
Em um contexto social, quase sempre é a mulher que tem o trabalho relacionado com a comida. São elas que plantam, cozinham e servem os alimentos. Porém, em determinados locais elas são responsáveis apenas pelos pratos doces, enquanto o homem é responsável pela carne. Uma cozinha africana é ou uma estrutura fora da casa, ao ar livre, ou em um outro cômodo, longe dos quartos e salas.
No Brasil, a culinária africana teve um grande peso para o nosso prato nos dias de hoje. Com os africanos aprendemos a fazer o acarajé, o vatapá, caruru, angu, pamonha, foram eles que introduziram o leite de coco-da-baía, o azeite de dendê, a pimenta malagueta, etc. Nessa mesma época houve uma mixagem na comida portuguesa com a africana no nossa país. O que aconteceu é que os portugueses faziam seus alimentos e os restos iam para os escravos africanos, que com um pouco de criatividade misturaram alguns ingredientes e se originou a feijoada. Outro marco importante da culinária africana