Comercio e desenvolvimento
Economia internacional e teoria do desenvolvimento econômico Nas economias desenvolvidas o principal problema macroeconômico contemporâneo é a questão do emprego, enquanto para as economias periféricas, a questão do desenvolvimento está diretamente ligado a questão do comercio exterior, o conceito de comercio e desenvolvimento surgiu no período de pós-guerra se opondo em relação a economia neoclássica. Os economistas tomados pela revolução keynesiana faziam vários ataques a ortodoxia, pois a tradição keynesiana havia estabelecido firmemente a idéia da existência de duas classes de ciência econômica: uma tradição ortodoxa, em que a economia se encontra plenamente empregada; e outro sistema muito diferente de proposições analíticas e prescrições de políticas que se aplicavam quando havia grande desemprego de recursos humanos e materiais. As teorias clássicas e neoclássicas de desenvolvimento econômico consideram o comercio exterior como mecanismo essencial para difusão dos frutos deste processo. Já para Adam Smith a riqueza das nações era determinada pela produtividade do trabalho supondo uma função de produção com rendimentos crescentes de escala, pois os países podem aproveitar o máximo de seus recursos naturais e mão de obra ociosa para incorporar o processo produtivo, e o comercio internacional é o canal de escoamento do excedente. Ricardo difere da abordagem de Smith do “canal de escoamento do excedente” porque pressupõe que os recursos de um país estão plenamente empregados antes que ele entre no comercio internacional. Esta abordagem implica que, com um determinado padrão tecnológico e pleno emprego, recursos antes empregados na produção de um bem para consumo doméstico sejam deslocados para produção de produtos para exportação, para ele o volume de produção está sujeito marginal decrescente.
Origens do debate moderno sobre comércio e desenvolvimento Tem duas matrizes principais: a tese de Prebish-Singer sobre