Comercio justo
Comércio solidário, comércio equo-solidário, comércio justo e solidário, fair trade, todas são expressões ou palavras para falar de uma forma ética de fazer comércio. O comércio solidário nasceu na Europa entre as décadas de sessenta e setenta, quando algumas organizações não-governamentais começaram a importar dos países do terceiro mundo pequenas quantidades de artesanato para que fossem comercializadas nos encontros e em alguns pontos específicos de vendas. A proposta foi sendo desenvolvida até que chegou hoje a uma maneira bem clara e definida de pensamento. Os princípios básicos podem ser resumidos da seguinte forma: - Justiça social
- Transparência
- Preço justo
- Solidariedade
- Desenvolvimento sustentável
- Respeito ao meio-ambiente
- Promoção da mulher
- Defesa dos direitos das crianças
- Transferência de tecnologia
- Empoderamento dos indivíduos
Neste tipo de comércio os consumidores são sensibilizados a escolher sempre, no momento das compras, um produto do comércio justo que tenha um compromisso com o desenvolvimento de comunidades ou grupos de pequenos produtores pobres. Em alguns casos, consegue-se um preço acima do que seria pago no mercado convencional, é o que chamamos de prêmio price, este valor retorna para a comunidade que deve discutir sua utilização para o bem comum de todos.
FUNCIONAMENTO DO MERCADO DE COMÉRCIO JUSTO
O Mercado de comércio solidário está muito bem organizado e, resumidamente, organiza-se da seguinte maneira:
a) Grupos produtores
b) ONGs de apoio e assessoria aos produtores
c) Organizações de importadores
d) Organizações de certificação
e) Organizações de sensibilização do mercado e defesa de direitos dos pequenos produtores
f) Organizações de pontos de venda de comércio solidário
Há diversos comitês de discussão onde estão representados os grupos que fazem do comércio solidário sua primeira linha de atuação. Nestes comitês são discutidos os critérios de certificação, as