Comercio Bilateral Brasil e Russia
O COMÉRCIO BILATERAL BRASIL – RÚSSIA:
LEVANTAMENTO DE DADOS E ESTRATÉGIA DE
EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS ORIUNDOS DO
AGRONEGÓCIO
Acadêmico: Rodrigo Paiz Basso
MBA em Gestão Estratégica do Agronegócio
Disciplina: Inserção Internacional do Agronegócio Brasileiro
Professor: Elísio Contini
Turma: GES AGR PF 02
Passo Fundo, agosto de 2009.
1. INTRODUÇÃO
A abertura do mercado brasileiro, no início dos anos noventa, criou um desafio novo para o comércio exterior. A abertura destinava-se, pela lógica política, a forçar a modernização do sistema produtivo e a elevar sua competitividade externa.
Hoje, no ano de 2009, percebe-se que os desafios impostos pela abertura do mercado brasileiro para exportações, e a globalização em si, tem sido positivos para o Brasil. Tornando-se global, a competitividade ficou mais acirrada entre os países, forçando-os a criarem blocos-econômicos e buscarem parceiros comerciais, com os quais pudessem discutir políticas econômicas e demais pautas de interesses que lhes trouxessem crescimento e êxito nas suas atividades. No que diz respeito às relações internacionais entre Brasil e Rússia, afirma-se que elas vêm evoluindo desde a segunda metade dos anos noventa para um patamar qualitativamente mais elevado. A criação de uma Comissão
Conjunta constituiu um dos principais marcos da evolução das relações bilaterais entre os dois países, estabelecendo mecanismo privilegiado de diálogo com a Rússia. Isso foi muito importante visto que a Rússia mantém este tipo de acordo com apenas outros quatro países além do Brasil: EUA,
França, China e Ucrânia.
O Brasil é o mais importante parceiro comercial da Rússia na América
Latina, havendo o intercâmbio bilateral superado a cifra de US$ 4 bilhões em
2007. À exceção do ano de 2000, a balança comercial tem sido favorável ao
Brasil, que vende, sobretudo, produtos oriundos da cadeia do agronegócio. Os principais produtos do agronegócio