Comentário sobre a sociedade do espetáculo
Assim como em todos os processos sistemáticos de industrialização e produção desenvolvidos pelo homem, todo o tempo de vida foi fragmentado, desde infância, pré-adolescência, adolescência, fase adulta e a velhice; dias, semanas, meses e anos, em manhã, tarde e noite. A partir disso, sociedade do espetáculo, oriunda do sistema capitalista, dividiu nossos dias em dois mínimos períodos, o de trabalho e o de não-trabalho, sendo o primeiro voltado à produção e o segundo a assimilação de conteúdos simbólicos produzidos para a naturalização de valores massivos com o intuito de suprir a demanda de produção. A naturalização de valores massivos
Reduziu ao mínimo a produção intelectual independente
As relações inter-pessoais são intermediadas por conteúdos produzidos em escala industrial, sendo direcionada a um público, a priori, massificado.
A autocracia da produção simbólica é notória e irremediável, pois escraviza o convívio humano pelo seu conteúdo, pois quem quiser se imunizar das produções massivas irá se isolar do convívio coletivo ou simplesmente enlouquecer.
A função da massa nesse sistema é idiotizada, por ser maquinizada no período de trabalho, para uma maior produção, e infantilizada no tempo de não-trabalho, para uma maior facilidade de adequação e assimilação dos convívios humanos.
Até a produção crítica segue uma mesma direção, por ser produzida e disseminada como mais um conteúdo simbólico em meio a tantos outros conteúdos vazios.
Assim como em todos os processos sistemáticos de industrialização e produção desenvolvidos pelo homem, todo o tempo de vida foi fragmentado, desde infância, pré-adolescência, adolescência, fase adulta e a velhice; dias, semanas, meses e anos, em manhã, tarde e noite. A partir disso, sociedade do espetáculo, oriunda do sistema capitalista, dividiu nossos dias em dois mínimos períodos, o de trabalho e o de não-trabalho, sendo o primeiro voltado à produção e o segundo a