Comentario critico sobre o filme O Nome da Rosa
Diretor: Jean-Jacques Annaud
Elenco: Sean Connery, F. Murray Abraham, Christian Slater, Elya Baskin, Feodor Chaliapin, William Hickey, Michel Lonsdale, Ron Perlman.
Duração: 118 min.
Ano: 1986
País: Itália/Alemanha/França
Gênero: Suspense
Cor: Colorido
O filme:
Em meados do século XIV dois monges franciscanos e renascentistas, interpretados por: Sean Connery e Christian Slater, chegam a um mosteiro beneditino no norte da Itália para participar de um conclave e decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas. No entanto diversas mortes misteriosas começam a ocorrer, onde as vitimas apareciam sempre com as pontas dos dedos e a língua roxa, a atenção foi então desviada para os assassinatos. Por sua imensa capacidade de dedução o monge recém chegado (William de Baskerville) e seu companheiro começam a investigar os fatos. Os mais religiosos acreditavam que era obra do demônio, mas William de Baskerville não aceitava esta opinião.
A trama dá destaque à imensa biblioteca do mosteiro, onde poucos monges tinham acesso. No filme percebe-se que a biblioteca era um labirinto e quem conseguisse chegar até o final era morto. Era comum na Idade Média apagar obras antigas escritas em pergaminhos e sobre elas escrever novos textos. Eram os chamados palimpsestos, livretes em que textos científicos e filosóficos na Antigüidade clássica eram raspados das páginas e substituídos por orações rituais litúrgicos. Por conta disso diversos livros estavam com suas folhas envenenadas, logo, quem o tentasse ler acabaria morrendo envenenado.
A informação era restrita a alguns poucos, pois ela representa dominação e poder. Era a chamada idade das trevas, em que se deixava na ignorância todos os outros. Porém, antes que o monge Wiliam de Baskerville concluísse suas investigações Bernardo Gui o Grão-Inquisidor, chega ao local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do diabo. Pelo fato de