Comentando casa grande e senzala

Casa Grande & Senzala causou grande impacto cultural e político, pelo seu enfoque contra o racismo (fortemente influenciado pelas ideias culturalistas anti-racismo de Franz Boas, do departamento de antropologia de Columbia) e pela ousada visão acerca da escravidão, monocultura e latifúndio. Ainda que fosse impossível negar a existência de uma hierarquia social no Brasil, Gilberto Freyre defendeu que não havia a superioridade racial e ainda que o povo brasileiro se tornou especial e com características únicas, exatamente por conta disso; como Hermano Vianna observou, em O Mistério do Samba, que o brasileiro "passou a ser definido como a combinação, mais ou menos harmoniosa, mais ou menos conflituosa, de traços africanos, indígenas e portugueses, de casa-grande e senzala, de sobrados e mocambos". O que antes era visto como vergonhoso para a história de um país, passou a se tornar qualidade. Assim como Freyre, outro autor que se destacou no processo da criação de uma identidade nacional e o sentimento nacionalista dos brasileiros, foi Jorge Amado que além de propor uma literatura voltada para as raízes nacionais, foi autor da emenda que garantiu a liberdade religiosa no Brasil (quando foi eleito deputado federal em 1945 pelo Partido Comunista Brasileiro-PCB) e ele, como um fervoroso candomblecista, conseguiu que isso se tornasse lei.
Tendo então iniciado com a era Vargas (1930-45 e 1951-54) e se estendendo até Juscelino, Jango e Jânio, o nacionalismo ganhou importância fundamental no programa do governo com a representação do poder e da nação na figura do presidente da República.
Por todos esses fatos, concluímos que o ofício da comunicação social nessa situação, citando o Ministro da Comunicação Social de Luanda, Manuel da Conceição, é “ um papel muito importante na sensibilização dos cidadãos, na criação de uma cultura de proteção, segurança e amor à