Resenha De Etnologia
CENTRO DE HUMANIDADES – CH
UNIDADE ACADÊMICA DE CIENCIAS SOCIAIS COMPONENTE CURRICULAR: ETNOLOGIA BRASILEIRA
PROFESSOR: GABRIEL CORREA
ALUNAS: LUIZA ROBERTA MONTEIRO DO NASCIMENTO
ETNOLOGIA
Hanchard se depara no que ele denomina um processo de hegemonia racial que neutraliza a identificação racial entre os não brancos, diz ele que a questão da “hegemonia racial” incita a discriminação racial e respectivamente nega sua existência, e, dessa maneira, auxílio a reproduzir as desigualdades sociais entre brancos e não brancos, enquanto, ao mesmo tempo, promove uma falsa premissa de desigualdade racial entre brancos e não brancos ou seja o “mito da democracia racial” atua permanentemente no sentido de desativar a “consciência” da discriminação racial e da desigualdade.como e ele mesmo falou no seu artigo ; “Michael Hanchard, autor de um livro recente sobre o movimento negro brasileiro (Hanchard, 1994a), publicou no ano passado um artigo que parte de uma discussão do “caso Ana Flávia” para comentar a situação “racial”brasileira em termos mais gerais (idem,1994b). Arregimentando um batalhão de teóricos, desde Jürgen Habermas a Edward Thompson, ele avança três argumentos. O primeiro é que “afro-brasileiros têm recebido acesso contingente à esfera pública, um domínio que tem sido definido explicitamente e implicitamente como branco” (p. 166). O caso de Ana Flávia o faz afirmar que o Brasil não representa nenhuma exceção a essa regra, e que a batalha de porta de elevador “colocou mais um prego no caixão da ideologia da democracia racial brasileira” (p. 165). Um segundo objetivo do artigo de Hanchard é de argumentar uma “racialização crescente da prática cultural afro-brasileira” e uma “polarização racial crescente na sociedade brasileira”
Já Giralda Seyferth em seu texto “As Ciências Sociais no Brasil e a questão racial”, possibilita essa discussão argumentando que a