Fichamento Casa Grande e Senzala - Freyre, Gilberto
Casa-grande & Senzala – Gilberto Freyre
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Jessica Souza Fernandes
Disciplina: AUTH 101
Prof.: Ana Paula
Fichamento da obra Casa-grande & Senzala, 1933.
Descrição do material consultado:
Freyre, G. – Casa-grande & Senzala, São Paulo - SP – Brasil: Global Editora e Distribuidora LTDA, 48ª Ed. rev. 2003.
Wikipédia, site - Casa-Grande & Senzala, Gilberto Freyre sobre as críticas que recebeu, l. 4 a 5
Capítulo 1: Características gerais da colonização portuguesa do Brasil: formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida. Pág.: 65 a 117.
Quando escreveu Casa-grande & Senzala Gilberto Freyre em plena revolução de 30, quis mostrar à sociedade a verdadeira herança do período colonial que impedia a constituição moderna do país. Ele desmonta o olhar corriqueiro da sociedade perante a colônia, mostrando os defeitos (Determinismo geográfico, racismo cientifico e falta de classe dirigente) enfatizando que a democracia não existe, pois para ele a verdadeira democracia é a democracia racial, e um país onde teve sua base construída por escravos não é nem de longe democrático. É o que ele diz ao responder a pergunta “Até que ponto nós somos uma democracia racial?” de Lêda Rivas em ume entrevista em 15/3/1980:
“O Brasil (…) é o país onde há uma maior aproximação à democracia racial, quer seja no presente ou no passado humano. Eu acho que o brasileiro pode, tranquilamente, ufanar-se de chegar a este ponto. Mas é um país de democracia racial perfeita, pura? Não, de modo algum. Quando fala em democracia racial, você tem que considerar [que] o problema de classe se mistura tanto ao problema de raça, ao problema de cultura, ao problema de educação. (…) Isolar os exemplos de democracia racial das suas circunstâncias políticas, educacionais, culturais e sociais, é quase impossível. (…). É muito difícil você encontrar no Brasil [negros] que tenham atingido [uma