Com Açúcar e sem afeto
Desde de criança os homens internalizam papeis diferentes, gerando assim os problemas e as diferenças.
As meninas começam desde cedo ajudando suas mães nas tarefas domésticas e acabam presenciando todo sofrimento de sua mãe, e assim o afeto, o amor de mãe para filhas é interferido pela situação.
Logo em busca de soluções para ajudá-las, começam a trabalhar muito novas, onde são exploradas nos afazeres domésticos, e sofrem preconceito dos filhos das patroas. E com todo sofrimento, pela falta de amor da família, por ser exploradas ainda muito novas, vão buscar em um relacionamento a proteção, e de certa forma, buscam também algo que não receberam de seus pais.
É onde as mesmas, se deparam com os mesmos problemas, e talvez ainda pior.
Sem apoio de sua própria família, algumas justificam todo sofrimento, por falta de informação, oportunidades e conhecimento e até críticas marxistas da família e da sociedade.
Já a maioria tentam dar amor incondicional para seus filhos, e são pressionadas por eles mesmos, afirmando que jamais aceitariam outro homem convivendo no mesmo espaço, mesmo sabendo de todo seu sofrimento.
A maioria dessas mulheres só sente-se seguras quando acabam adquirindo o conhecimento, como relata o texto “Com açúcar e sem afeto”, onde elas começam a se especializar e encontram o conhecimento, e a parti daí que algumas, tratam a si mesma de uma forma diferente, recuperando sua autoestima, e tentam descobrir novos horizontes.
Com todos esses acontecimentos é possível notar ainda no século XXI, de uma forma mascarada o sofrimento das mulheres, e que aos poucos elas vêm se mostrando mais fortes que os homens, não só por sua ocupação no mercado de trabalho mas sim por sua dupla jornada de trabalho e com a grande força exercida através da lei MARIA DA PENHA.