Os escravos também formavam famílias

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OS ESCRAVOS TAMBÉM FORMAVAM FAMÍLIA Era a propriedade de escravos que ditava a fortuna, de poder e prestígio, embora eles tivessem as piores condições de vida situando-se na hierarquia colonial. Segundo Sheila de Castro Faria, em sua obra “Viver e Morrer no Brasil Colônia” (2002)
Formação da família escrava:
Casa. Com quem dormir confecção da própria comida, com quem partilhar a refeição, criação de animais, roça, distancia dos olhares dos companheiros, manufaturas domesticas. Controle sobre o fogo. Por muitos anos, os historiadores haviam sucumbido de tal maneira homens e mulheres escravos que se tornaram um grupo absolutamente dominado e sem vontade própria. Para esses historiadores, segundo a autora, não havia sido dada ao escravo nem mesmo a oportunidade de constituir família, organização básica de apoio e de identidade social para todos os seres humanos. Os senhores não teriam permitido que os escravos se casassem.
Diversos estudos atualizados, entretanto vêm demonstrando que não era bem assim. Boa parte dos escravos constituía família muito relevante para sua vida. E o interesse dos senhores por essa união em família consistia uma melhor adequação à vida no cativeiro. Ainda dados revelados, concluídos por diversos estudos que, separar filhos pequenos de seus pais era uma atitude rara. Crianças de até doze anos de idade, na quase totalidade dos casos, viviam com seus pais ou, pelo menos com suas mães, isto é, condição imposta pela igreja,que não permitia que separassem escravos casados.
Escravos com família podiam cultivar porções de terra e ser proprietário do resultado de seu trabalho, vendendo farinha de mandioca, milho, feijão e demais produção a seus próprios senhores ou a outras pessoas. Quase sempre eram os construtores de suas moradias, saindo do convívio das senzalas coletivas, faziam sua própria comida e convidavam as pessoas que queriam para visitar suas moradas. Os escravos que constituía família gozavam de certas vantagens que os

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