colóquio
III Colóquio de Imagem e Som da UFSCar
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Nome completo
Guilherme Gustav Stolzel Amaral
Aluno PPGIS Turma (ano)
2013
guinico@gmail.com
Telefone (com DDD)
14 98100 1256
Título da apresentação
Os documentários musicais brasileiros: uma análise de Nelson Freire.
Resumo (até 2.000 caracteres com espaço)
O cinema brasileiro e a música brasileira dispõem de uma relação que se inicia concomitantemente às primeiras experiências cinematográficas realizadas no país. A pesquisadora Marcia Carvalho localiza no cinema silencioso o princípio dessa relação, período no qual eram realizados os filmes cantantes, caracterizados pela presença de cantores que, posicionados atrás da tela, acompanhavam as imagens de revistas musicais e operetas filmadas.
No campo dos filmes de documentário essa relação intensifica-se no momento em que a música brasileira rompe as fronteiras da trilha sonora e passa a ser também o tema de diversos filmes, como é o caso de Bethânia bem de perto (Eduardo Escorel e Júlio Bressane, 1966) e Nelson Cavaquinho (Leon Hirszman, 1969), possivelmente os precursores do que vem sendo chamado atualmente de documentário musical.
Porém, é a partir da década de 90 que esse tipo de produção ganha fôlego, impulsionada, sobretudo pelo barateamento dos equipamentos de produção e por uma política pública ancorada em mecanismos de renúncia fiscal. Se até a década de 90 predomina a produção de documentários de curta e média metragem, a partir deste período passa a ser expressivo na filmografia brasileira o número de documentários de longa-metragem que se desenvolvem em diálogo com a música brasileira. Nos anos 2000 estes documentários invadem os festivais e as salas comerciais do país, alcançando números expressivos de espectadores. O objetivo desse trabalho é analisar o documentário Nelson Freire (Joao Moreira Salles, 2003) visando explorar os