COLORAÇÃO DE GRAM (MICROBIOTA)

Fisioterapia do trabalho

Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho
LER ou DORT, qual o correto?
A denominação LER surgiu no Brasil a partir da publicação da portaria 4062 do MPAS. Em 06/08/87, também conhecida como Lesões por Trauma Cumulativo (COUTO, 1991; Rio, 1998). Esta denominação ficou sem sentido, pois o diagnóstico passou a ser LER e não mais tendinite bursite e etc. A repetitividade é umas das causas dentro de um conjunto de quatro fatores biomecânicos (COUTO, 1991; Rio, 1998), sem considerarmos os fatores psicofísicos, sociológicos e da organização do trabalho (ALMEIDA, 1191 ARAÚJO, 1998; CODO, 1995 e COUTO, 1995), que muito interferem na causalidades das síndromes dolorosas. COUTO (1995), e que da ênfase ao fato de que a repetitividade é a única causa das lesões, nos fazendo pensar que se isolássemos esse fator teríamos o controle total do aparecimento de lesões.
Para minimizar os enganos surgidos no mundo todo, a Real Sociedade Australiana de Medicina recomendou oficialmente que o termo "repetition strain injuries", definido por BROWNE (apud COUTO, 1991), em 1984, como "doenças músculo-tendinosas dos membros superiores, ombros e pescoço, causadas pela sobrecarga de um grupo muscular particular, devido ao uso repetitivo ou pela manutenção de posturas contraídas, que resultam em dor, fadiga e declínio do desempenho profissional", fosse abandonado e substituído por "Síndrome dolorosa regional de origem ocupacional". Esta mudança ainda está causando confusão e, segundo COUTO (1998) "'e importante destacar que o Brasil, como parte das dimensões de fenômeno social que tomou esta questão , alguns autores de linha de pensamento que identifica as doenças do trabalho como decorrentes da exploração da mão-de-obra pelo capital, ainda insistirão no uso do termo LER e resistirão em usar outra terminologia
Essas mudanças podem impor redução substancial nas notificações de doenças, mas não significa a ausência de sub-registros e/ou ocultamento da