Coloracao de Gram
Disciplina: Biologia dos Microrganismos
VITÓRIA – ES
ABRIL – 2015
INTRODUÇÃO
As celulas podem ser submetidas a procedimentos de coloração, que aumentam seu contraste e facilitam, assim, sua visualização ao microscópio. Corantes são compostos orgânicos de diferentes naturezas; cada classe apresenta afinidade especifica por determinados compostos celulares. Muito dos corantes comumente utilizados em microbiologia são carregados positivamente (catiônicos) e combinam-se fortemente aos constituintes celulares carregados negativamente, tais como os ácidos nucleicos e os polissacarídeos. Exemplos de corantes catiônicos incluem azul de metileno e cristal violeta. Visto que as superfícies celulares são em geral carregadas negativamente, esses corantes combinam-se as estruturas presentes na superfície, sendo, portanto, excelentes corantes de uso geral. Os procedimentos de coloração mais simples são executados utilizando preparações frescas. Uma lamina contendo uma suspensão seca de microrganismo é coberta pro uma solução diluída de um corante e precedidas de procedimento que veremos logo a seguir. Geralmente, as preparações de bactérias secas e coradas são observadas com lentes de grande aumento (imersão).
A coloração de Gram é uma das principais técnicas utilizadas para a visualização microscópica da forma e dos arranjos dos diferentes tipos de bactérias. Considerado um método de coloração diferencial, a coloração de gram é uma técnica de coloração para diferenciar microrganismos através das cores, para serem observadas em microscópio óptico.
A técnica recebeu esse nome em homenagem ao medico dinamarquês Hans Cristian
Joaquim Gram. Em experimentos realizados observou-se que bactérias após serem tratadas com diferentes corantes, adquiriam cores diferenciadas. Assim, as que ficavam roxas se classificaram como Gram-positivas e as que ficavam vermelho/rosa foram chamadas Gram-negativas. Tal reação a coloração de gram se deve as diferenças da