Colonização ibérica
A colonização ibérica, inicialmente, foi muito parecida, principalmente porque Portugal e Espanha eram as nações, que na altura, dominavam o mundo, tendo-o dividido com o Tratado de Alcáçovas. A América foi oficialmente descoberta, excetuando as descobertas vikings, pelos europeus, em 1492, por Cristóvão, numa tentativa de chegar ao Oriente. Mais uma vez, foi assinado um novo tratado, o Tratado de Tordesilhas, pois a zona descoberta por Espanha, ficava na zona portuguesa, que estabelecia os territórios portugueses a menos de 370 léguas (1.770 km a oeste de Cabo Verde e os espanhóis para além desse meridiano. Em 1500, Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, localizado na zona portuguesa, segundo o novo tratado, também numa tentativa de chegar à Índia por mar, caminho que já tinha sido realizado anos antes por Vasco da Gama.
Em meados do século XVI, o Império Espanhol controlava quase toda a zona costeira das Américas, desde a Califórnia à Patagônia, no ocidente, e desde o atual estado estadunidense da Geórgia, toda a América Central e o Caribe à Argentina – com exceção do Brasil, pertencente aos portugueses.
Religião dos Ibéricos
A aliança entre as Coroas Ibéricas e a Igreja Católica, o Padroado, possibilitou não só a ocupação física-territorial do novo continente, mas principalmente tornou possível a expansão da cultura européia-cristã, que teve como ponto principal a religião.
Quem controlava o culto, a religião, a catequização dos índios, a educação e a moral era a Igreja Católica.
Em 1534, o jesuíta Inácio de Loyola, fundou uma sociedade para proteger o catolicismo da Reforma Protestante na Europa e difundir a religião nas novas terras.
Em pouco tempo, a companhia de Jesus se tornaria a mais influente instituição religiosa em Portugal e nas colônias. Os primeiros representantes da sociedade desembarcaram no Brasil comandado pelo padre Manuel da Nóbrega, em 1549, para evangelizar os nativos e educar os