Colonização do paraná
Colonização do Paraná começou no século XVI
Segundo consta em livros e publicações especializadas, as primeiras movimentações de colonizadores no Estado tiveram início no século XVI, quando diversas expedições estrangeiras percorreram a região à procura de madeira de lei.
No século seguinte, portugueses e paulistas começaram a ocupar a região, a partir da descoberta de ouro e a procura de índios para o trabalho escravo. A mineração foi deixada em segundo plano pelos colonizadores, que se dirigiam em maior número para Minas Gerais. Até o século XVIII, existiam apenas duas vilas na região - Curitiba e Paranaguá - e, que eram pontos de parada dos garimpeiros e posteriormente dos viajantes que trabalhavam com gado, os chamados “tropeiros”.
De acordo com os livros, partindo do Rio Grande do Sul, os tropeiros faziam um longo percurso em direção a São Paulo e às demais regiões do país. A viagem era lenta e marcada por paradas nos pousos que acabaram transformando-se em prósperas cidades. A cada pouso, as cidades foram crescendo e se desenvolvendo com o passar dos anos.
A caminhada dos tropeiros era favorecida pela topografia e baixa vegetação do Estado, facilitando o deslocamento. Foi assim que surgiu grande parte das cidades do Paraná. Entre elas, Rio Negro, Campo do Tenente, Lapa, Porto Amazonas, Palmeira, Ponta Grossa, Castro, Piraí do Sul, Jaguariaíva e Sengés.
O tropeirismo foi um ciclo que aconteceu entre os séculos XVIII e XIX e que marcou profundamente a história, a tradição e os costumes do homem paranaense. Os costumes tropeiros afetaram diretamente na evolução do povo do Estado, no vocabulário, na culinária, entre outros.
Segundo a historiadora e professora da UFPR, Cecília Maria Westphalen, a época dos tropeiros marca uma característica dos paranaenses. “O desenvolvimento da população e, principalmente, das cidades, que eram pontos de descanso, se deve aos tropeiros.
A constante movimentação nessas localidades foi o