Imigração em Londrina
Enquanto isso, à Oeste do Rio Tibagi, as terras pertencentes ao Estado estavam à mercê do desmazelo. Praticamente duas décadas se passaram e, em 1920, os planos para uma possível colonização continuavam frustrados graças à morosidade do sistema estatal e a desilusão quanto ao ritmo da colonização. Dentre os fatores agravantes para tal descaso pode-se citar a deflagração da Primeira Grande Guerra, que interrompeu o fluxo imigratório e semeou uma considerável desconfiança naqueles já presentes; os limitados recursos financeiros e a inépcia oficial.
Almejando utilizar os recursos públicos para a construção de escolas, estradas e como consequência do desmazelo anteriormente citado, o Estado optou por, durante o período de 1922 e 1932, fazer um número substancial de concessões de terras para empresas privadas que, então, seriam responsáveis pela colonização que deixou de ser feita pelo Estado.
É nesse contexto que vem ao Brasil, em 1924, como técnico em agriculta e florestamento da Comissão Montagu, Lord Simon Lovat. Nascido em 25 de Novembro de 1871, foi educado em uma escola grandemente auxiliada por seu pai, o Mosteiro dos Beneditinos em Fort Augustus, na Escócia.
Atendendo a um convite do governo brasileiro – sabedor dos interesses em abrir áreas para o cultivo de algodão no exterior, por parte dos