historias de etinias
Embora os checos ou tchecos representem proporcionalmente uma pequena parcela do total de imigrantes que desembarcaram no Brasil, a imigração checa é significativa quando considerada em valores absolutos. Evidência disso é o fato de que uma pesquisa na lista telefônica de 2007 da cidade de São Paulo revelava que todos os dez sobrenomes masculinos mais comuns na República Checa no ano de 2006 eram também encontrados entre os assinantes da capital paulista. 1 2 Além disso, o peso da imigração checa ainda é marcante em vários aspectos do dia-a-dia de certas regiões do país.
Há 500 mil checos e descendentes no Brasil.5
Os primeiros checos[editar | editar código-fonte]
Os primeiros checos a pisar o solo brasileiro foram, provavelmente, membros da Companhia de Jesus, ainda no século XVII como, por exemplo, o jesuíta Valentin Stansel da cidade de Olomouc. Os primeiros imigrantes a desembarcar no Brasil, entretanto, chegaram no ano de 1823. Dentre eles, encontrava-se um carpinteiro de Třeboň, Jan Nepomuk Kubíček, um dos bisavós maternos do ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira
Ao longo do século XX, chegaram ao Brasil três grandes ondas de imigrantes checos. A primeira ocorreu nos anos de 1930. Novos imigrantes entraram no país a partir de 1948, quando do golpe comunista na Checoslováquia. Por fim, uma terceira onda iniciou-se a partir de 1968, após a invasão da Checoslováquia pelas tropas do Pacto de Varsóvia.
Distribuição geográfica [editar | editar código-fonte]
A maioria dos checos que chegaram ao Brasil fixaram-se na região sul do país. Nesses estados, os primeiros imigrantes começaram a chegar ainda no século XIX, tornando-se, frequentemente, uma minoria em áreas de colonização majoritariamente alemã ou polonesa.
Em Santa Catarina, os checos ocuparam principalmente as mesorregiões do Vale do Itajaí e Norte Catarinense, incluindo as microrregiões de Joinville, São Bento do Sul e Mafra,