Pré-modernismo
No início do século XX, a literatura brasileira atravessa um período de transição. De um lado, ainda é forte a influência das tendências artísticas da segunda metade do século XIX; de outro, já começa a ser preparada a grande renovação modernista. A esse período de transição, que não chega a constituir um movimento literário, chamamos Pré-Modernismo.
A realização deste trabalho tem como objetivo mostrar os fatos, ocorrências, consequências de um dos períodos da nossa Literatura, o Pré-Modernismo. PRÉ-MODERNISMO.
Nas duas primeiras décadas do século XX, o Brasil passou por várias transformações que apontavam para uma modernização da vida política, social e cultural do país.
Politicamente, vivia-se o período de estabilização do regime republicano e a chamada “política do café-com-leite”.
Embora ainda não tivesse absorvido toda a mão-de-obra negra disponível desde a Abolição, o país recebeu nesse período um grande contingente de imigrantes para trabalhar nas lavouras de café e na indústria.
Os imigrantes italianos trouxeram consigo ideias anarquistas e socialistas, que resultaram no aparecimento de greves, de crises políticas e na formação de sindicatos.
Do ponto de vista cultural, o período foi marcado pela convivência entre várias tendências artísticas do século anterior ainda não totalmente superadas, e algumas novidades de forma e conteúdo. Esse período de sincretismo cultural é chamado de Pré-Modernismo.
O pré-modernismo não constitui uma “escola literária” propriamente dita, não temos um grupo de autores afinados em torno de um mesmo ideário, seguindo determinadas características. Na realidade, pré-modernismo é um termo genérico que designa uma vasta produção literária que abrangeria os primeiros 20 anos do século XX.
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS:
• Interesse pela realidade brasileira;
• Busca de uma linguagem mais simples e coloquial (em especial Lima Barreto que procurou “escrever brasileiro”, com simplicidade);
• A denúncia da