CONCLUSÃO Mediante aos aspectos, pesquisas e dados levantados, observei que o povo brasileiro apoiava sim o golpe militar, não a ditadura, isto se justifica pelo simples fato do comunismo defendido pelo último democrático (João Goulart) antes do golpe de estado. As bases comunistas jamais favorecerão a burguesia, nem muito menos a Igreja Católica que na década de 60 somava seus 90% de fiéis em território brasileiro, onde os princípios doutrinários confrontariam o regime comunista, devido a isto esta importante religião posicionou-se a favor do golpe militar. Tomada as rédeas do país observei também que dentro da própria ARENA, havia divisões: “linhas dura”, eram aqueles que pregavam a repressão total dentre eles estão: Costa e Silva e o próprio Médici, por outro lado tinham os “sorbonnes”(fazendo referência a Universidade Paris-Sorbonne) estes eram mais intelectualizados, é o caso de Castelo Branco por exemplo, muitos historiadores considera-os mais moderados. À medida que os “anos de chumbo” passavam-se, o povo brasileiro foi aos poucos tomando conhecimento do real regime implantado. Isso não teria chegados às massas se não fossem as pessoas que puseram suas vidas em risco, para colocarem a mostra a repressão e principalmente a falta de acessibilidade. Dramaturgos, músicos, poetas, políticos da própria MDB procuravam nas suas limitações denunciarem as falcatruas de um governo opressor, ditador e centralizador. Pessoas como o Deputado Márcio Morreira, Chico Buarque, Geraldo Vandré, Caetano Velozo, se eternizaram na história social e política da nação. Por outro lado, talvez o país estivesse em piores condições nas mãos dos democráticos, a repressão militar foi simplesmente uma consequência da resistência do povo brasileiro, as propagandas ufanistas vieram encobrir o que de fato estava acontecendo, como também o bicampeonato mundial de futebol e a conquista de Emerson Fittipaldi vierem no