1. INTRODUÇÃO Desde os tempos de sua implantação no período colonial, a cultura da cana-de-açúcar adquiriu grande importância no Brasil, proporcionando manifestações significativas em vários setores, principalmente a economia e a utilização de mão-de-obra. Uma das etapas de produção que mais sofrem transformações é a da colheita, devido à soma das características aos quais são aplicadas, como a utilização de mão-de-obra intensiva e a queimada dos canaviais, sendo estas consideradas exploradoras pela sociedade, levando progressivamente ao declínio do meio ambiente e do ser humano. A gradual adequação das usinas sucroalcooleiras à legislação ambiental que estabelece prazo para o fim da queima da palha da cana nos principais Estados produtores do Brasil tem causado uma verdadeira revolução tecnológica no campo. Este intenso processo tem demandado as indústrias fabricantes de colhedoras de forma jamais vista e criado a necessidade de qualificação de grandes contingentes de mão-de-obra especializada para operar máquinas com elevado nível de tecnologia (Bittencourt, E. 2011). Esse sistema consiste na utilização de colhedoras mecânicas autopropelidas com a função de realizar o corte de cana, resultando em maior eficiência na colheita e menor uso do esforço físico do homem. Contudo, são observadas mudanças capazes de gerar alto impacto durante as operações, especialmente para as usinas de menor poder econômico, como o alto custo para manutenção de peças e equipamentos, uma propagação mais ampla de pragas e ervas daninha, a geração de uma maior concentração de folhas e palhas no solo devido ao corte, retendo o nível de umidade, além de provocar maior contaminação de microorganismos na matéria-prima (Pelissari et. al., 2009). Mesmo com a apresentação de certas adversidades, a colheita mecanizada ainda se mantém como medida favorável a utilização, já que o sistema é reconhecido por estar mais atualizado com as novas tendências de mercado. O