Cogumelos tóxicos
Antigamente no Brasil este tipo de intoxicação era raro, mas com a introdução destes vegetais na alimentação, o número de ocorrências aumenta progressivamente.
As intoxicações nas crianças muitas vezes não são identificadas, porque o quadro observado não apresenta características especiais. Os sintomas mais frequentes incluem náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarréia, além dos distúrbios de equilíbrio e algumas vezes confusões mentais.
O tratamento deve ser feito de maneira sintomática, ou seja, analisando todos os sintomas.
Para não sofrer nenhum tipo de intoxicação é preciso prevenir; não ingerir cogumelos em excesso; procurar saber sua procedência e tratá-los corretamente antes da ingestão.
Ao todo existem dois grandes grupos de intoxicações: as que caracterizam por um longo tempo de latência, desde sua ingestão até o início dos sintomas, e outra caracterizada por um curto período de latência.
As de longo período de latência são mais graves e agregam diversos tipos de síndromes:
SÍNDROME HEPÁTICA:
Produzida principalmente pela Nanita phalloide, seu tempo de latência varia de 6 a 40 horas.
Os primeiros sintomas são vômitos e diarréia, seguidos por alterações hepáticas, distúrbios neurológios e óbito. O tratamento recomendado é o mesmo para os casos de insuficiências hepáticas ou renais.
SÍNDROME RENAL:
Produzida principalmente pelo Cortinarius orellanus, caracterizada por lesões renais de ação prolongada, podendo levar ao óbito por insuficiência renal crônica. O tratamento é o mesmo utilizado nas clínicas de lesões renais que evoluem para insuficiência renal crônica.
SÍNDROME HEMOLÍTICA:
Causada pelas intoxicações de Gyromitra escuita. Caracterizada pela hemólise e tratada de forma variada, conforme recomendaçõs médicas.
As intoxicações de curto tempo de latência são menos graves mas compreendem