Cognição
A TEORIA COGNITIVISTA NAS BASES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL
Gisele Joaquim Canarin- UNISUL
Estefania Tumenas Mello - UNISUL
Ricardo Teixeira Canarin- UNISUL
Resumo: O presente trabalho pretende discutir algumas questões pertinentes sobre as bases da estrutura organizacional da Educação Superior. Desta forma discorre sobre os processos sociais e os desafios encontrados para a consolidação de uma Universidade pautada nos princípios cognitivistas, enfatizando a pesquisa como base para educação superior em tempos modernos. Assim, este artigo percorre a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB/1996), mais especificamente o Capítulo IV, “Da Educação Superior”, a fim de analisar as políticas que amparam o acesso das camadas sociais subalternizadas na Educação Superior, considerando relevantemente a concepção teórica da organização das Instituições de Ensino Superior (IES). Em um estudo incipiente da função de uma Universidade moderna podemos perceber que o paradigma epistemológico relacional, que tem como pressuposto básico a relação sujeito-objeto, e a pedagogia cognitivista são os que mais possibilitam o alcance de uma formação de indivíduos críticos, como membros atuantes da sociedade. Assim, a teoria cognitivista possibilita ao homem inserir-se em seu processo histórico-cultural como sujeito, que entende e participa dos processos sociais e econômicos.
Palavras- chave: Educação Superior; Pedagogia Cognitivista; Sociedade; Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional
1 Introdução: os processos sociais e os desafios da Educação Superior.
Neste trabalho1 pretende-se abordar questões sobre a importância da Universidade como instituição social e como formadora de indivíduos críticos, através de uma análise dos processos históricos sociais e das reformas ocorridas com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996 em um diálogo com