Nos textos de toda ordem, há elementos invisíveis para uma pessoa que não tem habilidade com técnicas gramaticais e textuais, mas existem elementos dispersos na gama de letras e ideias que traduzem a compreensão e a clareza de entendimento entre as partes que compõem uma redação. A microestrutura textual é a parte interna do texto ligada à gramática e ao léxico. Por isso, o raciocínio exposto não pode apresentar lapsos, deslocamentos abruptos das informações e excesso incoerente de ideias. Já a macroestrutura textual é a relação lógica e harmônica entre as ideias ordenadas e interligadas de maneira clara, que formam uma unidade. Fala-se que um texto é coeso quando há conexão entre as palavras através de elementos formais que assinalam o vínculo entre os seus componentes. Para que um texto apresente coesão, devemos escrever de maneira que as ideias se liguem umas às outras, formando um fluxo lógico e contínuo. Quando um texto está coeso, sua leitura se dá com facilidade. A conexão entre vários enunciados não é, obviamente, fruto do acaso, mas sim das relações de sentido que existem entre eles, sobretudo, por certa categoria de palavras, denominadas conectivos ou elementos de coesão: preposições (a, de, para, por,...); conjunções (que, para que, quando, embora, mas, e, ou,...); pronomes (ele, sua, este, aquele, que, o qual, cujo,...); advérbios (aqui, lá, assim, aí,...); e vocabulário (sinônimo, hiperônimo, hipônimo e perífrase). A coerência trata da relação que se estabelece entre as diversas partes do texto, criando uma unidade de sentido. Está, portanto, ligada ao entendimento, à possibilidade de interpretação daquilo que se ouve ou lê. Para um texto ser coerente, é necessário que todas as ideias se amarrem textualmente, formando uma unidade que se prende ao título e ao tema. Os assuntos discutidos devem ser concordantes e articulados conforme a necessidade de seu autor na exposição do assunto abordado. Dessa forma, as remissões estão presentes