codigos de etica
1947.Caracterizou-se por seu aspecto normativo e conservador vinculado ao pensamento católico, bem como por uma visão da profissão como algo homogênea. O código não traz no seu conteúdo quais os direitos profissionais do Assistente Social, ao contrário nele somente determina os deveres a serem cumpridos em diversas relações que estabelecem no exercício da profissão. Deveres fundamentais, deveres para com o colega, os usuários e com a instituição na qual trabalha.
Em fim, ética profissional é um conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão.Ou seja,princípios que norteiam a conduta humana da sociedade. Por isso podemos dizer que ela é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Seria a ação "reguladora” da ética agindo no desempenho das profissões, fazendo com que o profissional respeite seu semelhante. A ética profissional estudaria e regularia o relacionamento do profissional com sua clientela, visando à dignidade humana e a construção do bem-estar no contexto sócio-cultural onde exerce sua profissão.
Código de Ética Profissional de 1965, com uma reformulação dos pensamentos após o golpe de 64. Mas este Código continua com perspectivas moralistas e conservando princípios do código anterior. A diferença é que antes tudo era voltado a um capitalismo mascarado nos princípios de Deus, e aqui, tudo ocorre em volta do capitalismo puro defendido pelas classes dominantes.
O Código de 1975 reafirma o conservadorismo tradicional ao fundamentar-se no personalismo e na defesa, dentre outros postulados, do bem comum e da justiça social. Aparentemente, o Código de 1975 é uma continuidade dos anteriores2
, reproduz os mesmos postulados tradicionais abstratos, reafirma a posição acrítica em face da „ação disciplinadora do Estado‟.
Nesse sentido Bonetti (2005, p.114) registra o Código de 1975 como
“herdeiro e mantenedor,