Código de Manu O primeiro livro de Manu, não contendo ideias tão diferentes da bíblia sagrada, vai dizer como foi a divisão das coisas existentes no mundo, como por exemplo , diferenciando a hierarquia celeste e humana, a bíblia faz algo parecido com relação aos anjos, com a divisão do tempo, também vista no livro de gêneses onde Deus separa o dia da noite, e muitas outras coisas que expliquem o porque das normas terem que ser seguidas. Já o segundo vai ser destinado aos povos que são tidos como os inatacáveis, estão no topo da hierarquia citada no primeiro livro. Não é possível deixar de notar desde o primeiro livro criado por Manu a existência da desigualdade social, algo que sempre existiu não importando a época ou contexto histórico de qualquer sociedade já vista. O terceiro não deixando de ser também altamente preconceituoso com relação a mulher, vai mostrar normas sobre o matrimônio e como deveria ser o comportamento do chefe da família neste caso a cabeça da família era sempre voltada para o homem, mesmo depois da morte do pai, quem passaria a assumir a família seria a figura masculina neste caso o filho mais velho. O quarto livro vem trazer as normas voltadas para o lado econômico, onde a maioria delas ira dizer que não importa o meio que o homem use para com seguir sua subsistência, no entanto esses meios não podem afetar os outros seres vivos, ou que afete o menos possível. O quinto livro vai mostrar quais os alimentos deveram ser preferencialmente consumidos para que as pessoas possam ter uma vida longa e saudável. Até esse ponto já é possível notar como este código é extenso e por essa razão ele abrange dos mais importantes assuntos, até os menos interessantes possíveis, sempre com uma linha de raciocínio logica a fim de privilegiar os membros de classes superiores. O sexto livro está mais voltado para a vida religiosa, especificamente para dois grupos o religiosos contemplativos e os praticantes.