Codigo Cultural

Resenha: O Código Cultural

O Código Cultural se resume em darmos significados inconscientes a qualquer coisa, como alguma lembrança muito forte da nossa infância ou mesmo que nos marcou muito em alguma fase de nossa vida, Clotaire Rapaille começou sua trajetória de descobrir os Códigos Culturais no inicio dos anos 70 onde encontrou uma ligação entre o aprendizado e a emoção, ele afirma que quanto maior for o imprint (impressão marcante) mais você ira aprender e mais te marcará, esta combinação de experiência com emoção que influencia no nosso inconsciente.
Exemplo uma comida que você só comia quando criança e que só sua avó sabia fazer e que depois de adulto se você experimentasse ela novamente te faria lembrar desta passagem da sua vida que te marcou.

O primeiro exemplo citado no livro se trata de um carro. O jipe Wrangler que queria conquistar seu espaço no mercado americano e para poder analisar o que poderia mudar neste carro que seria sucesso a Chrysler contratou Clotaire Rapaille para analisar o mercado, nisso a Chrysler já havia feito uma pesquisa de mercado com centenas de perguntas porem essas perguntas não chegariam ao código. Foi ai que Clotaire Rapaille juntou outro grupo de consumidores e fez perguntas diferentes, ao invés de perguntar coisas que eles queriam em um jipe ele perguntou quais eram as memórias mais antigas sobre jipes que lhes viam na memória, na pesquisa relataram muito que quando pensavam em jipes lembravam de campos abertos, de estarem livres e muitas citaram o Velho Oeste. Foi com essas respostas que Clotaire Rapaille chegou à conclusão que o código nos Estados Unidos para o jipe era o Cavalo foi ai que perceberam que não precisa de apetrechos de luxo ou que abrisse o teto e sim algo mais rústico. A empresa começou a anunciar o carro como um cavalo e foi um total sucesso. Porem, a Chrysler contratou-o também para descobrir o código na Europa, para os franceses representava a imagem da libertação da ocupação alemã e para os