Codificação espacial
Os gradientes como a Amplitude máxima, o Rise Time, Dutty Cycle, Slew Rate, ao longo dos 3 eixos do espaço (x, y, z), provocados pela alteração linear da intensidade de campo vão alterar a codificação espacial, ou seja a codificação espacial é devida ás alterações do gradiente. Estas alterações são quantificadas apresentando-se em Gauss/cm em que 1T= 10000G. Como estas duas unidades são diretamente proporcionais podemos concluir que à medida que aumenta a inclinação do campo, aumenta a variação linear. É no centro do magneto em que a os gradientes atuam, logo, a intensidade do campo não é alterada, por exemplo, num campo de 1.5T = 10500 G
Se a alteração linear da intensidade de campo varia, a frequência de precessão dos protões também vai variar e consequentemente, em cada voxel os protões vão ter frequências e fases diferentes o que permite que cada voxel tenha uma determinada fase e frequência, codificando o voxel e tornando-o único. Então a codificação espacial compreende em três etapas: - seleção de corte; - codificação de frequência; - codificação de fase.
T Sampling
Uma vez codificados o voxels, codificação espacial, passa-se para a leitura do sinal que é lido pelo gradiente chamado de gradiente de leitura - tempo de sampling "T Sampling". O T Sampling é o tempo durante o qual o gradiente de leitura está activo e pode ser calculado pelo teorema de Nyquist. O teorema de Nyquist diz que para se obter uma leitura adequada e com precisão deve-se pelo menos recolher duas amostras do sinal por ciclo. O número total de amostras recolhidas é igual à matriz da frequência. Por exemplo para uma matriz com 256 de frequência x 128 de fase é necessário recolher 128 ciclos para recolher esta amostra uma vez que escolhemos que eram necessárias duas amostras por ciclo. O número de ciclos que ocorrem por segundo é denominado banda de receção ou largura da banda e é dade em KHz e escolhe diretamente o tempo que o gradiente de