Radiologia digital
TECNÓLOLO EM RADIOLOGIA
ARLENSON BATISTA
JOÃO CARRÉRA
PAULO VITOR
NELSON MONTEIRO
JEFFERSON BELTRÃO
CONSTRUÇÃO DA IMAGEM DIGITAL NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
BELÉM
2013
Introdução A imagem por ressonância magnética (IRM) é hoje um método de diagnóstico por imagem estabelecido na prática clínica e em crescente desenvolvimento. Dada a alta capacidade de diferenciar tecidos, o espectro de aplicações se estende a todas as partes do corpo humano e explora aspectos anatômicos e funcionais.
A ressonância magnética funcional (RMf) se destaca como uma das técnicas de IRM que vem permitindo explorar funções cerebrais como a memória, linguagem e controle da motricidade.
A física da ressonância magnética nuclear (RMN), aplicada à formação de imagens, é complexa e abrangente, uma vez que tópicos como eletromagnetismo, supercondutividade e processamento de sinais devem ser abordados em conjunto para o entendimento desse método.
Física da RMN
A IRM é, resumidamente, o resultado da interação do forte campo magnético produzido pelo equipamento com os prótons de hidrogênio do tecido humano, criando uma condição para que possamos enviar um pulso de radiofrequência e, após, coletar a radiofrequência modificada, através de uma bobina ou antena receptora. Este sinal coletado é processado e convertido numa imagem ou informação.
Apesar do fenômeno físico da RMN ter sido descrito em 1946 por Block e Purcell em artigos independentes da Physics Review1,2, as primeiras imagens do corpo humano só foram possíveis cerca de trinta anos após. Este intervalo de tempo demonstra a complexidade deste método e a necessidade, para a formação da imagem, do uso de tecnologias aparentemente tão distintas como os supercondutores e o processamento de sinais.
RMN
As propriedades de ressonância magnética têm origem na interação entre um átomo em um campo magnético externo; de forma mais