As atividades em uma empresa consomem recursos e produzem produtos e serviços. Regras, atitudes, comportamentos, hábitos e costumes, têm influencia direta na maneira de executar as atividades organizacionais. Assim, a cultura organizacional, é composta de crenças e valores que tem impacto direto nos níveis de eficiência e eficácia das atividades executadas, pois determinam o grau de importância das variáveis introduzidas das mesmas. De acordo com pesquisas citadas por Cameron e Quinn (1996, p.7),os programas de Total Quality Management – TQM e downsizing não tiveram sucesso porque não consideraram a mudança cultural inerente nas empresas onde foram aplicados. Contudo, quando a cultura destas organizações era uma meta inerente a mudança cultural, obtiveram sucesso. A instituição se tornou mais eficiente e eficaz. A pesquisa teve como conclusão que a mudança cultural e um fator importante para aprimorar os serviços organizacionais. É necessário que as crenças e valores culturais das organizações sejam pesquisados juntamente com os processos, com o objetivo de uma articulação com os valores externos, principalmente aqueles que os clientes e fornecedores de recursos percebam mais evidentemente, por fazerem parte do ambiente adjacente da organização. Outro fator inerente ao modelo de gestão e cultura organizacional é a missão das entidades envolvidas no processo. Empresas, gestores e proprietários são detentores de missões diferentes e por vezes conflitantes. A missão da empresa é evidenciada na satisfação do cliente e, para tanto busca a melhor combinação de recursos possível para oferecer produtos e serviços de qualidade com baixos preços. Os gestores por sua vez, tem a missão de aperfeiçoar o fluxo de benefícios da empresa, para tanto deve proporcionar uma maior transferência de riqueza da empresa para si. Os proprietários se preocupam em otimizar o fluxo de benefícios atuais e futuros, separando os resultados obtidos na empresa. Tal situação provoca