Coberturas de feridas
Numa concepção atualizada temos produtos que sejam considerados coberturas quando são capazes de garantir princípios ideais de cicatrização ou de formar uma barreira física entre o leito da ferida e o meio exerior.
Cobertura e todo material, substancia ou produto que se aplica sobre a ferida, formando uma barreira física, com capacidade, no mínimo, de cobrir e proteger o seu leito.
Evoluçao das coberturas
No final do século XIX, o tratamento de feridas tinha como objetivo cobri-las e protege-las contra a contaminação e infecção. As coberturas podem ser classificadas em passivas, interativas e bioativas. No sec. XX, surgiram vairios trabalhos de pesquisa visando não apenas a um melhor tratamento, mas também a uma melhor compreensão do processo de cicatrização.Usava-se álcool e anti-septico. Por volta de 1920 surgiram os mercuriais orgânicos , em substituição aos inorgânicos, por as bactérias jah haverem desenvolvido resistência. Usava-se a prata, o zinco, o ferro e o alumínio. A partir de então, surgiram os antibióticos tópicos, bem como as pomadas de corticoides, como produtos dos trabalhos de pesquisa acerca da cicatriçzaçao de feridas. A solução de hipoclorito foi introduzida para limpeza de feridas em 1915, mas posteriormente foi contra-indicada em decorrência de seus efeitos deleteriso ao fibroblastos, ceratinocitos e células endoteliais vasculares, alem de provocar dor. No inicio da década de 1970, Roove demonstrou que um ambiente úmido, sem crosta, aumentava a migração de células epiteliais através do leito da ferida, facilitando o seu fechamento.
Principios de cobertura ideal
Cobertura ideal e aquela capaz de garantir um ambiente adequado para cicatrização das feridas. O termos oclusivo descreve a característica da cobertura de não transmitir vapor úmido.
A reparação do tecido necessita de um abiente local que propicie a divisão e a migração celular, que promova a formação de colágeno, que estimule a angiogenese e a epitelizaçao