Cnidarias
BIOLOGIA E ECOLOGIA
Segundo a classificação proposta por Whittaker em 1969 os seres vivos podem ser divididos em 5 reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia. O último reino domina sendo composto por cerca de 35,9% dos filos conhecidos e cerca de 73% das espécies já descritas. Dentro dos animais, em torno de 97% dos organismos constituem o grupo dos Invertebrados, caracterizado pela ausência de coluna vertebral. Como uma boa filogenia se baseia em presenças e como não há nenhuma característica positiva que defina o grupo, conclui-se a natureza artificial deste agrupamento. Na realidade, os invertebrados não podem ser considerados com um táxon ou clado verdadeiro, não ocupando nenhum nível hierárquico de classificação. Apesar disto, o termo e o agrupamento são utilizados em quase todos os livros didáticos e cursos de graduação e pós-graduação. Como entender e comparar grupos tão diversos. Esta diversidade se reflete na grande quantidade de formas, hábitos e habitats dos invertebrados e pode ser entendida quando observamos a composição deste grupo: são cerca de 35 filos e mais 2 subfilos pertencentes ao filo Chordata, o mesmo que abriga os seres humanos e demais vertebrados. Por esta razão, é muito mais fácil encontrar, em livros didáticos, análises comparadas e discussões sobre a evolução e a filogenia dos vertebrados, os quais realmente constituem um táxon geralmente colocado na categoria subfilo, que de Invertebrados.
Pese a dificuldade de entendê-los, não se pode negar que os invertebrados compõem um grupo extremamente exitoso. A sua grande diversidade estaria associada a alguns fatores importantes. O primeiro deles seria o tamanho reduzido. Os invertebrados, em sua maioria, são organismos de pequeno porte, às vezes microscópicos, o que favorece no compartilhamento de habitats. Organismos com nichos ecológicos diferentes podem co-existir em um mesmo habitat evitando a competição e o desgaste energético que a mesma implica. Um número