clóris e zéfiro
Clóris e Zéfiro
Zéfiro, o vento Oeste, é descrito como um vento violento, que destruía tudo com o seu sopro indomável: arrasava plantações, provocava naufrágios, causava grandes danos. A súbita paixão de Zéfiro por Clóris transformou o caráter do vento. Clóris era a rainha da primavera e era quem espalhava a beleza das flores ao mundo, dando-lhes as cores e o perfume. O contraste com Zéfiro, o vento que destruía a beleza, fez com que Clóris o rejeitasse.
Mas o amor de Zéfiro era sincero e pleno. Para conquistar Clóris, ele transformou a sua personalidade tempestuosa, tornando-se um vento suave que soprava lentamente para não danificar a beleza criada por sua amada. Clóris cuidava dos jardins, enquanto a cada primavera o vento oeste de Zéfiro espalhava suavemente o pólen.
Representado na forma de um jovem com asas que anunciava a primavera e o renascer das plantas, Zéfiro e Clóris tiveram um filho, Carpo - o fruto.
O mito de Zéfiro e Clóris reflete o equilíbrio da natureza. Zéfiro passa a ser o vento dos namorados. Foi Zéfiro quem conduziu Psiquê ao palácio de Eros, o encontro entre o Amor e Alma.
E também foi Zéfiro quem fez emergir Afrodite das espumas do mar. Zéfiro é o vento do Ocidente, aquele que ameniza o clima grego, vivificando a natureza. Era também venerado como uma entidade fecundadora. É representado com uma fisionomia serena e terna, trazendo asas.