Zefiro
O mito do vento Zéfiro diz que este fecundava as éguas de certa região da Lusitânia tornando os cavalos dessa zona invulgarmente velozes. Consta na Ode Marítima de Avieno.
Um outro dos mitos em que Zéfiro aparece mais proeminentemente é o de Jacinto, um belo e atlético príncipe espartano. Zéfiro enamorou-se de Jacinto e cortejou-o, tal como Apolo. Ambos competiram pelo seu amor, que veio a escolher Apolo, fazendo que Zéfiro enlouquecesse de ciúmes. Mais tarde, ao surpreendê-los praticando o lançamento do disco, Zéfiro soprou uma rajada de vento sobre eles, fazendo com que o disco golpeasse Jacinto na cabeça ao cair. Quando Jacinto morreu, Apolo criou a flor homonima com o seu sangue.
Na história de Psiquê foi Zéfiro quem serviu a Eros transportando Psiquê até sua morada.
Zéfiro é também considerado uma brisa suave ou vento agradável, pois era o mais suave de todos os ventos tido por benfazejo, frutificante e mensageiro da Primavera.
O seu equivalente na mitologia romana é Favónio (Favonius, ‘favorável’), que exercia o domínio sobre a fauna e a flora, podendo controlar as plantas e os animais
Zéfiro, o vento Oeste, era irmão de Bóreas e habitava na Trácia. A lenda descreve-o como um vento primitivamente violento, que destruía tudo com o seu sopro indomável: arrasava plantações, provocava naufrágios, causava grandes danos aos homens mas uma grande paixão o fêz mudar.
A súbita paixão de Zéfiro por Clóris - chamada de Flora pelos romanos - transformaou o caráter mitológico do vento dando-lhe uma versão benéfica. Clóris era a rainha da primavera e era quem espalhava a beleza das flores ao mundo, dando-lhes as cores e o perfume. O contraste com Zéfiro, o vento que destruia a beleza das flores, fêz com