Clássicos
(Ler Froyen, cap. 3)
Para entender o modelo clássico, é importante saber diferenciar entre variáveis reais e nominais.
A variável nominal é aquela que não desconta o efeito da inflação. Por exemplo, em 2011 o salário mínimo que vigorou foi de R$ 575,00. Este é seu valor nominal. Para achar o valor real, temos que descontar a inflação que houve nesse período, o que fazemos dividindo o salário nominal por um índice de preços.
|Real= | nominal |
| |preços |
O que devemos entender é o seguinte:
Quanto maior a inflação, menor é o salário real, e quanto menor for a inflação, maior será o salário real. O mesmo se aplica ao Produto do país: se a inflação do ano for alta, o Produto Real é bem menor que o Produto Nominal.
Quem são os “Clássicos”?
Keynes inovou em 1936, ao trazer o enfoque da Macroeconomia em sua obra A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda.
Ele chamou de “clássicos” todos os economistas que tinham escrito sobre variáveis macroeconômicas antes de 1936. Podemos citar como variáveis macro o Produto do país, a Renda do país e o nível de emprego.
Obs.: Atualmente separamos esses autores da fase anterior a Keynes em 2 grupos. O primeiro designado clássicos, é dominado pelos trabalhos de Smith (A Riqueza das Nações, 1776), David Ricardo (Princípios de Economia Política,1817), e John Stuart Mill (Princípios de Economia Política, 1848), Marx (O Capital, 1867). O segundo, denominado neoclássicos, tem como seus representantes mais proeminentes os ingleses Alfred Marshall (Princípios de Economia,1920) e A.C. Pigou (A teoria do Desemprego,1933).
O MODELO CLÁSSICO (todos os que antecederam a Keynes)
Para os economistas clássicos, uma economia está em equilíbrio quando se encontra no pleno emprego, ou seja, usa 100% dos seus recursos de produção. Isso é o mesmo que dizer que o produto efetivo é igual ao potencial (nível máximo que o Produto pode alcançar em um país).