Classicos
Faculdade de Direito
O QUE FAZ DE UM LIVRO UM CLÁSSICO Trabalho entregue junto a disciplina de TDA III- Leituras, para composição de Nota N1, sobsupervisão da profª Andréa Chiesa.
Campo Grande (MS), 14 de março de 2013.
Acadêmico: GRAZIELLY MACHADO DE MORAES RA: 3918746715
Turma N32
Clássicos e suas características Pode até parecer paradoxo, mas clássica é uma obra que é sempre atual. Ou seja: são aqueles textos que, embora escritos muitas vezes há séculos (por que não milênios, se pensarmos no gregos da Antiguidade), continuam trazendo informações que se aplicam aos nossos dias. É isso que faz, inclusive, com que um texto seja tantas vezes parodiado ou parafraseado. Platão, por exemplo, escreveu sobre seu "Mito da Caverna" no século V a.C. Em 2000, José Saramgo publicou seu "A Caverna", um romance sobre uma família que, de tão apegada, decide viver dentro de um shopping. A velha indagação entre aparência e essência perpassa as duas obras, num rico exercício intertextual.
Clássicos são também aquelas obras que são sempre citadas, mesmo por quem não entende nada delas ou quem se quer as leu. Por exemplo: a frase "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" ilustra, constantemente, cartas apaixonadas, bilhetes, e-mails. Muitos, mesmo repetindo-a, nunca leram "O Pequeno Príncipe", de Saint-Exupéry. Outro exemplo? Quem nunca ouviu, até mesmo em reportagens, a frase "O sertanejo é, antes de tudo, um forte"? Pois bem: ela está lá, abrindo um dos capítulos do majestoso "Os Sertões", do Euclides da Cunha.
Além de permanecerem guardados no imaginário dos leitores, os clássicos também são aquelas obras que mudaram o jeito de se escrever, alteraram a relação que os homens mantinham com a arte da literatura ou a visão do mundo. Aqui, o exemplo poderia ser D. Quixote: numa época em que imperavam as novelas de cavalaria, com histórias de heróis imaginários e com trajetórias