Clonagem
O último bucardo (Capra pyrenaica pyrenaica) morreu em 2000, mas células do animal foram congeladas em nitrogênio líquido.
Em 2003, um filhote da espécie chegou a ser gerado a partir de clonagem, mas morreu minutos após o nascimento.
Esse foi o primeiro caso de "desextinção", no qual uma espécie ou subespécie perdida foi ressuscitada.
Agora, os cientistas querem testar a viabilidade de usar novamente as células preservadas da última fêmea de bucardo após 14 anos para mais uma tentativa de desextinção.
Segundo os pesquisadores do Centro para Pesquisas e Tecnologia Alimentar de Aragón, em Zaragoza, o primeiro passo agora é verificar se as células da última fêmea, batizada de Celia, ainda estão vivas após 14 anos de congelamento.
A partir daí, eles poderiam tentar clonar embriões e implantá-los em cabras de outras subespécies.
"Nesse processo, um ou mais clones fêmeas de bucardo podem ser obtidos. Se esse for o caso, a viabilidade de um plano para a recuperação do bucardo poderá ser discutido", disse à BBC Alberto Fernandez-Arias, um dos coordenadores da pesquisa.
Brasil:
Pesquisas realizadas no Brasil, trouxeram ao mundo o primeiro mamífero brasileiro clonado, a bezerra Vitória. A experiência, conduzida por Rodolfo Rumpf da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, teve seu anúncio feito em março de 2001. Fora do grupo dos países ricos, o Brasil foi o primeiro a produzir um mamífero clonado.
Hoje em dia:
A clonagem em humanos
Na teoria, a clonagem de humanos é possível, mas como é uma tecnologia ainda muito recente, o processo ainda não é seguro. Quando desenvolveram Dolly, a ovelha clonada, precisaram de outras 277 tentativas falhas anteriormente. Atualmente encontramos muitos animais clonados, dezenas de testes deram certo, mas quase todos os animais nascidos desse processo têm a saúde